maio 10, 2011

Capítulo XVI

A manhã do dia vinte e dois de Março chegou, pois já estávamos na Primavera e sabendo que o dia do parto estava aí, Nyne e Alex dirigiram-se para a maternidade. Por esse motivo as mensagens a dizer, que as águas rebentaram e as contracções estavam bem presentes, apareciam constantemente. Alexpinheiro, limitava-se a seguir e a fazer, tudo, o que Nyne lhe dissesse, pois era ela quem tinha mais prática, dentro desse programa.
Lembra-se que logo que entraram na maternidade, uma enfermeira as conduziu directamente para a sala de exames, verificando se tudo estava em ordem. De seguida, mandou-a deitar numa cama que se encontrava na sala ao lado e junto de uma piscina. Sempre com Nyne como tradutora e conselheira.
- Ela diz para te deitares e descontraíres.
- Ah, ah, ah sim, eu estou relaxada! Dizia Alexandra ao rir-se desta situação toda.
- Ainda bem, porque eu estou um pouco nervosa!
- Ah, ah, ah, não me digas, eu é que vou dar à luz e quem está nervosa és tu?
- É verdade, eh, eh!
Chegava também a hora dela ir almoçar, na vida real, e sem saber o que fazer Alex pergunta a Nyne:
- E agora, vou ter que interromper o parto por alguns minutos ah, ah, ah, preciso de cumprir o horário, e depois tenho que ir comer para ganhar forças?
- Está bem, não te preocupes, podes ir almoçar à vontade, eles também precisam de um tempo para construírem a futura imagem do bebé eh, eh, eh.

Passada meia hora, Alexandra estava de volta, com a mesma boa disposição. Nessa altura chegou também a médica, ou a parteira, perguntou-lhe se estava nervosa, ao qual respondeu negativamente e até que se sentia mais forte. Mandou-a ir, então, para a pequena piscina, e viu que Nyne vestia o bikini, acompanhando-a para dentro da água. Nessa altura, deu conta que Bertrand falava com ela em IM, depois de lhe contar o que se estava a passar, ele perguntou-lhe se lhe podia fazer companhia neste momento tão interessante. Alex depois de pedir autorização deu-lhe TP e uns segundos após Bertrand estava junto delas.
Nyne chamou, também, mais algumas pessoas, que nunca tinham assistido a algo parecido, nem tão semelhante à realidade, e entre elas encontrava-se Ilaria que admirava essa peça.
- Tens dores? Descontrai um pouco e respira… dizia-lhe Nyne, dentro da piscina.
- Ai, ai… uf, uf… Uhm, Alexandra tentava fazer, parecer, com que fosse o mais real possível

















- Respira, expira, mais um bocadinho… força…
- Ai, ai… ah, ah, ah… sai daí… comentava Alexandra ao rir-se enquanto ouvia alguns comentários engraçados, pois Nyne tinha ligado o IM do grupo, onde todos podiam conversar.
- Que se passa? Dizia uma.
- Quem é o pai? Perguntava outra.
- É a Nyne. Responde Alex, achando este episódio deveras cómico e interessante.
- Ai, ai, ah…
- Pronto já está cá fora. Diz Nyne, alguns minutos depois, ao mesmo tempo que Alex vê a parteira tirar um bonequinho, sendo o seu bebé, debaixo da água, parecendo sair dentro dela.
- Uf que alivio! Até que enfim…
- Ah que lindo! Ouviu ela.
- Pronto, parabéns…
- Já está! Que trabalheira!...
- Tira a barriga e vai para a cama, descansar!
- Sim, vou já… Reclama Alex, pouco depois levantou-se da piscina e fez o que lhe mandaram.














- Gostei imenso de ter participado, obrigado por me teres deixado assistir. Dizia-lhe Bertrand, no quarto e depois das restantes pessoas se retirarem.
- Não tens que agradecer, eu também gostei que estivesses ao meu lado, ainda bem que pudeste vir.
- Sabes que me sinto orgulhoso em ser o pai, pois sou o único que aqui estou e depois, portas-te tão bem, até parecia real. Comentava ele deitando-se na cama ao seu lado.
- Realmente, está tudo tão bem feito, muito parecido ao real… Comenta Alexandra, revivendo o que passou.
Assim aconteceu nessa tarde, o parto de Alex correu lindamente, até melhor, mais interessante e mais engraçado do que ela estava à espera.

Passado algum tempo, Nyne chegou trazendo a novidade, o bebé estava pronto e precisava de um nome, pois tinha que ser registado, então perguntou-lhes que nome lhe desejava pôr.
Alex, sem ter nenhuma ideia e ao ser apanhada de surpresa, disse ao “suposto pai” Bertrand.
- Ah e agora? Eu nem sequer me lembrei desse pormenor… fica sem nome…
- Podes escolher, estás ainda em tempo!
- Sei lá… Dá-me uma ideia! Depois de pensar um pouco, ele deu a sua opinião.
- Que tal Manuela? Sugeriu Bertrand, sabendo à partida que era uma menina.
- Sim, porque não? Manuela Pinheiro! É bonito e, além disso, é um nome bem português.

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